Nova Rede poética (rascunho para mais tarde)








A poesia já não serve mais a uma minoria, nem se esconde nas mãos daqueles que possuem, falsamente, a opinião final. A poesia agora é um pouco mais livre, de fato, do fato da fôrma e da forma. Já não se limita apenas a papel, tomou (e está tomando) a cada dia, seu lugar.
A rede veio para democratizar ainda mais o fazer poético, abrir (ainda mais) o espaço escrito e elevar o patamar de discussão em torno do que é, de fato, poesia. Já não se precisa recorrer à burocratização, a elitização e a demagogia ideológica do impresso. Se as editoras comerciais corruptas não nos dispõem um lugar, encontramos um céu vasto e aberto para habitar e gritar, de lá, nem alto, nossos sonhos.
Não negamos os livros, mas a poesia pede algo mais, imediatamente. Hoje a internet recolhe e reproduz os verdadeiros poetas, que não precisam se submeter às carestias do produto intelectual trocado como moeda. A poesia verdadeira não pede mais licença. Não se encontra presa às falsas academias, muitas delas recheadas de discursos vazios, poetas patetas, intelectuais de merda. A vanguarda literária burguesa que fique alerta. Que se danem os prescritivistas, os críticos sem conteúdo, mergulhados em sua ironia egocêntrica.
“A poesia prevalece”, se encontra mais uma vez na tela, nos muros, nas praças, nas mãos do povo trabalhador (maior poeta). A poesia verdadeira, com ou sem rima, com o profundo conteúdo da verdadeira vida, de fácil acesso e compreensão. A poesia livre. Do povo e para o povo. Sem ilusão. E se houver Lixo, falsidade, corrupção no escrever, o mesmo espaço que o deixou ficar o jogará fora, pois não são emaranhados de palavras ou frases polidas que nos levará a ver, o que é de fato a vida, a simplicidade da vida, o lutar cotidiano, o construir um novo amanhã, o dever prático do poeta, “antena da raça”.

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