Manifesto (poético) da Palavra Solta...













Uma palavra solta é um tiro dado no escuro.
É algo tão simples de se conceituar e ao mesmo tempo vago, lúdico, tortuoso.

Soltar e soldar palavras...
Tentar soltar dos falsos discursos, versos mal contados, livros inúteis de cabeceira e musicas sem sentido...

Invadam, urgentemente, o reino das palavras e soltem todas elas!
Drummond, Vinicius, Pessoa?

A REDE GLOBO privatizou tudo!
A gramática prescritivista mata com doses homeopáticas toda intenção de se palavrear livremente livre.

Soltem os verbos, os advérbios, o trema e o hífen!
Há lugar para todos nesse mundo...

Há tanta página em branco, tanto megabyte, gigabyte, MPs!
Desencadeiem todos os artigos (definidos, indefinidos...), os adjetivos pátrios e as hipérboles escondidas em cada vírgula desse ser palavra.

Vamos cuspir de volta “neles” todas as oxítonas e proparoxítonas que nos jogaram um dia!

-O que importa é o hoje!
-hoje é o dia!



-“somos todos iguais nessa noite”!

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