Amélia; aquilo que era mulher de verdade.



As aulas do professor Idevan tinham um quê de surreal e majestoso. Suas aulas eram aos sábados, de manhã, e fico dividido, hoje, se eram mesmo aulas de matemática ou filosofia, filosofia e música, filosofia e literatura, francês e filosofia ou filosofia mesmo. -“Não existe felicidade; apenas momentos felizes”. –“alienígenas existem! O universo é grande demais para haver apenas vida aqui!”-“Amélia; aquilo que era mulher de verdade!”. As aulas do Idevan traziam um pouco de cada coisa num tudo de imensidão. “O tempo urde e a Sapucaí é longa!”. E assim íamos ouvindo suas histórias, aprendendo as lições do homem que gostava do Gilberto Gil e de fórmula 1. que se preparava pra voltar a ter os cabelos grandes novamente e nos ensinava a arte da vida em com toda sua experiência e dedicação.

As aulas do amigo Idevan foram de uma total importância pra mim e meus amigos. As lições iam bem além da Tangente, Seno e cosseno, tangentes e outras tantas coisas da matemática. Eram bem mais. Crescíamos ao passo que ganhávamos um amigo, um pai, um mestre pra toda vida.

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