Depois de ver...





SERIA COMO QUANDO SE FALA SOZINHO DE FRENTE AO ESPELHO. ALGUEM JÁ CONHECIDO, MESMO ASSIM ESTRANHO; O MEDO DE SER AQUILO QUE NÃO DEVERIA TER SIDO. UM OLHAR ESTRANHO SE ENCONTRANDO COM UMA VOZ DISTANTE. ASSIM IMAJINAVA COMO SERIA TE VER, DEPOIS DE TER CONQUISTADO SEU CARINHO.

SERIA INTERESSANTE CORRER POR RUAS DESCONHECIDAS, VENDO ROSTOS DESCONHECIDOS, ESTANDO LADO-A-LADO COM IMAGENS QUE SIMPLISMENTE NÃO SOAVAM SENTIDO ALGUM. INVISÍVEL. VER VOCE CHEGANDO AO LONJE, PARAR UM POUCO, DIMINUIR AS BATIDAS E ME CALAR, DE VEZ, AO VER SEU ROSTO A ME SORRIR.

SERIA EU? PEDAÇOS DE SONHOS E CACOS DE HISTÓRIAS DITAS DE MANEIRA TÃO TÍMIDA E AQUELA MÚSICA QUE AGORA INVADE, QUE AGORA FAZ PARTE DE TODO ESSE ESPAÇO AZUL-ANIL. SOMOS NÓS DOIS ALÍ SENTADOS, DE UM MODO TÃO CLARO, SE OLHANDO ESTRANHAMENTE SEM SABER COMO OU DE QUE MODO DIZER. “TANTAS PALAVRAS, MUITAS PALAVRAS”, DITAS TIMIDAMENTE, DEPOIS DE VER.

SERIA ETERNO. TAO TERNO. TAO SIMPLES COMO UMA SOMBRA, UM ASSOMBRO EM PLENO DIA DE DOMINGO, EMPELNO MÊS DE FEVEREIRO, “NO CENTRO DE UM PLANAUTO VAZIO”. E NÃO SERIA PRECISO MUITA COISA PARA SE CONPROVAR O MOMENTO, APENAS UMA FOTO, E TODO O UNIVERSO COM CUMPLICE, TESMUNHA, “REÚ CONFESSO” E O CALOR DE BRASÍLIA, E O SOTAQUE DE RECIFE, A BANDA DE ROCK DA BAHIA POR REAFIRMAR O QUANTO A DISTANCIA PODE SE TRONAR SIMPLES SE HÁ UM POUCO DE VONTADE PARA SE MOSTRAR.