Comemora não
Tu tais ficando
Velho
Teu tempo
Indiscreto
Teu relógio
Sincero
Teu sono
Repara
Cada vez
Menos
Boletos
Projetos
Cabelos
Cantadas
Raras
Menos olhares
Na fila
Do mercadinho
Teu corpo
Só pede
Cama
E um dorflex
Sexta feira
Insana
Agora se resume
A duas cervejas
E olhe lá...
Não tem mais
Graça o filme
Não junta mais
Moedas
E não tem mais
Saco rezar.
Ir à missa
Só Deus
Sabe quando.
Estais ficando
Velha, velho
Idoso
Quem sabe...
É um tal de
'Tio' e 'tia'
'Senhor' e 'senhora'
Pra cá e pra lá
Te descobriram
Frágil
Em todas as tuas
Fragilidades
Não vais mais de frente
Tens uns cem atalhos
Pra usar.
Pra quê a desculpa
A briga?
Tu resolve tudo
Num "mais tarde"
Mesmo que esse "mais tarde"
Não ocorra mais como
Costumava lembrar.
Te chamaria de idoso
Velharia.
Mas não...
Sei que farias
Tudo de novo
Meu velho
Teimosia igual
Não há. . .
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