Se escolha houvesse
Entre um outro mundo
E esse
Talvez não
Nascesse.
Ficaria por lá. . .
Lá, onde as palavras
Não nos fogem
Nem divergem
Onde verbos nos
Acolhem
E palavras
Surdas/mudas
Nos tiram pra
Dançar. . .
Pegam em nossa mão
Docemente.
Fazem ser poesia
Alegre
Harmonia
Cantar. . .
Escrever sem caneta
Papel nem
Tinta
Pintando um fim de
Tarde por dia
Com endereço
De “algum lugar”. . .
E as crianças do
Dia
(as que não nasceram)
Passariam as tardes
Tecendo estranhas
Rimas em balanços
Suaves
E sem relógios
Ou endereços
Ecos de poesia
E sorrisos
Ao se encontrar. . .
(ao meu sobrinho
Kevin)
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