A nuvem que tu cantou
Te levou pra longe
E deixou saudade
Como acorde dissonante
Tristeza dilacerante
Como ferida aberta
Na carne
De quem saúda tua
Melodia
Em versos
Perdidos ou achados
Naquele sofá.
Frisson.
Um cristal bonito
Repartido em cacos
Pequenos pedaços
Partilhados aos milhares
Feito milagres
E há de se transformar
Pois aquele convite
Que te foi feito pela
Lua
Parece se concretizar.
Vai, poeta.
Virar Castelo
Voltar pro céu
De onde tu caiste
Invasor do planeta
Amor.
A dor?
Deixa ela com
A gente
Infelizmente
Também se vão
(Ou se voltam?)
Os grandes. . .
Carvão e giz
Você
Sem avisar
Pra variar
Parte
E o coração
da arte
Que anda cansado
Pega uma parte
E reparte
com todos
- que é pra ninguém chorar.
Comentários
Postar um comentário