Tu, Eles



Eles te sangraram, te queimaram,
Nunca te curvaram
Eles dilaceraram o teu corpo,
Nunca a tua alma
Eles venceram o teu corpo,
Nunca a tua vontade
Eles te mataram, estais vivo!

Eles os cadáveres insepultos,
Tu estrela radiante exemplo sempre presente
Eles os inimigos do povo,
Tu a dignidade do homem.
Eles sádicos carrascos,
Tu o amor, a justiça a liberdade.
Eles armados numerosos,
Tu desarmado sozinho

Eles amedrontados,
Tu firme como uma rocha
Eles babando de ódio sobre o teu corpo inerte,
Tu dormindo o eterno plácido sono dos justos, dos que cumpriram o dever.
Eles humilhados aterrorizados, temendo tua dignidade esconderam o teu corpo,
Tu amado, admirado, teu nome norma de conduta esperança e exemplo.
Eles monstros fascistas,
Tu herói comunista, protótipo da humanidade futura.

Eles vermes anônimos, tu MANOEL LISBOA DE MOURA!




(Valmir Costa)

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