Cartas aos que esperam
Os sons
Das selas
Cruzando
As tormentas,
Falsos metais
Livres mortalhas,
Sacrificam os
Homens,
Que se conduzem
Perdidos
Enquanto seus
Duros algozes
Permanecem
Livres.
Cartas aqueles
Que esperam
Na beira da
Praia
As falsas
Medalhas,
O livre cantar,
O cofiar da barba.
Exploradores
Ineficazes
De toda
Uma vida
Vazia,
Não merecem
O cantar
Da alegria,
Nem o doce
Sorrir.
O amanhecer
Do dia
Seria mais
Calmo, não houvesse
Guerras
Ou muros,
Partidos vendidos,
Doces manias
A se deslocarem.
Cartas aos
Que esperam,
Que se lançam
Ao mar,
Como numa
Ilha
Perdida
O som
Da celas
Se erguendo
Do nada,
Na noite
Fria.
Eles se
Revelarão
Subversivos.
Comentários
Postar um comentário