Treze segundos...
Dois invisíveis
Apegados os olhos
Numa tela fria
Após treze segundos
Lá fora o mundo...
Partiu
Caiu
Perdeu?
Duas almas
E um relógio frio,
Lá fora o sonho...
Pronto
Pronta
Até quando insistirão os passarinhos?
O silencio persiste
De manhã em manhã,
Esperando por ele
Uma linda revolução
Pra se fazer.
Ele larga o sonho
-luta por ele?
Persegue?
Finge não notar?
Treze segundos...
O sono some.
A tela o sorriso
Consome.
Fica claro que não
Adianta falar.
Nas ruas
Pessoas
A esmo
Curvam-se
(generosamente?)
Se saber.
Dois invisíveis,
Treze segundos
De conta
E um telefone
Que toca.
Entre a tela e a
Duvida, uma bandeira
Vermelha se ergue,
Não há mais duvida....
Treze segundos,
Um mundo
E uma revolução
Para se fazer.
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