“Meu amor, minha flor, minha menina”.





A estória do cara que sem ter casa nem carro perde o metrô atrás de seu amor, de sua vida, tudo por causa de uma menina, que já nem sei se carrega no peito algum desejo intacto.

O triste caso do otário, que por causa de seu ardor, correu nu na rua, na chuva, pois foi assaltado em pleno meio dia, perto de uma delegacia, logo ao lado da estação do metrô.

“Solidão não cura com aspirina”. E o tanto que ele apanhou. Na cabeça uma imensidão de infinitas coisas: canção agalopada, fichas de vídeo game, revistas de mulher pelada, no domingo a pelada, e um pedido que não se calou.

“A saudade ainda vai bater no teto”. Não era o som do Zeca (Baleiro), era o policial pedindo documento, e ele, “pelado, nu com a mão no bolso”, se lamentou.

Tudo por causa daquela menina, porém, Romeu sem Julieta e documento passa noite no xadrez.

“meu amor, minha flor, minha menina, tanto que eu queria teu amor”, mas sem ter dinheiro pra financiar a fiança, acho que o nosso amor murchou.

“Tanto amor em mim, como um quebranto”, tanto juízo em ti, em mim, nem tanto.

A estória do carinha que se apaixonou, mas não perguntou se ela já não tinha, pra variar, um outro amor.

Comentários

  1. "Quiseste expor teu coração a nu.
    E assim, ouvi-lhe todo o amor alheio.
    Ah, pobre amigo, nunca saibas tu
    Como é ridículo o amor... alheio!"

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