Haverá sempre um bom tempo em que as mães
colocarão o nome de suas filhas, pra homenagear, pra autodeclarar, pra tornar
claro, de Dorothy?
Dizia alguém ao pé do ouvido de
Deus que “dois e dois eram seis”, isso até mais tarde. E aí, acho eu, (simplesmente) você nasceu. E isso
numa manhã em que não haveria tarde. Aliás, por que será que a maioria dos
bebês só vem ao mundo de madrugada, nunca de manhã?
A vida não deveria ser simples
desse jeito? “Hoje beija, amanhã não
beija”, depois tem o big brother, ir pra rua comer besteira, visitar mamãe,
sobrinha, irmã....tudo é/deveria menos complicado, como aquela chuva fina no
final da manhã. Mas, porque não é?
É tudo quase tão complicado e tão confuso;
tudo tão estranho, às vezes escuro.
Mas é tudo tão bom. Como assistir
aquele filme de mais de três horas em família, numa tarde de Natal, comemorar
seu dia, seu aniversário, seu sorriso discreto, saber que só por saber que
tenho você aqui, que posso lhe escrever, falar sobre seu cabelo. Soletrar
solidão? Eu posso:
- T.e.l.e.v.i.s.ã.o
Deixa pra depois...
O mundo é bem mais bonito do
que tudo aquilo que sonhei. Mas hoje é seu dia. Apenas seu e nada mais.
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