Para viver uma vida Werõnica

Gosto do gosto do seu sorriso, mesmo sendo um simples sorriso, um mero sorriso, um riso werõnica. Minhas palavras são werõnicas. Werõnicas colhidas logo ao amanhecer, plantadas num longo jardin de minhas esperanças e sentimentos.
Cultivo sentimentos werõnicas. Deles me sustento. Alimentos]aqueles que me rodeiam com uma palavra dessas, assim, Weronica (tão importante para o ser e se).
Gosto de seu sorriso. Precioso, terno, iluminado, werõnica. E um sorriso Werõnica não é fácil de se achar. Está na face da criança, no olhar sincero do adolescente de Mário Quintana, no encarar sério do adulto Machadiano ou no tempo de Poe e T.S Eliot.
Uma palavra Werõnica não se encontra comum em qualquer dicionário, não está em livros, gramáticas ou até mesmo aqui. Uma palavra Werõnica vive presa ao mais puro sentimento nobre e verdadeiro, está lá nas canções do Jeff Buckley, nos LPs do Tim Maia, nos versos fortes do Kim, na música eterna que se ouve na madrugada.
Uma flor Werõnica é colhida sem as mãos, sem o aço, ferro ou violência. Uma flor Werõnica é plantada apenas onde se sente realmente livre. Livre e presa a quem a plantou.
Não sei explicar precisamente Werõnica, mas observo orgulhosamente sua presença no nome de minha mãe, de minha irmã, de minha linda e de todas as mulheres que amarei nessa vida. Uma vida Werõnica e na da mais.