Coisas para se escrever num oito de julho




Às vezes a vida nos leva por caminhos que, definitivamente, não escolhemos. É duro poder viver e pensar isoladamente, mas, hoje quero nada fora do lugar de origem. Quero tudo do real, nada do inventado, do falível. Quero tudo em seu devido lugar.
A vida às vezes faz seus caminhos. E o que fazer quando se quer experimentar a dor, o desprezo, quando se decide estar em seu próprio espaço, lugar? Acho que tentei isso. E nesse tentar a dor foi maior que eu, como uma doença criada geneticamente, um novo vírus, testado para ser só meu.
Hoje vejo que essa dor mata sem se ter noção de tempo e espaço. Derruba e cria sonhos e barreiras tão rapidamente quanto tudo que aconteceu. Tim maia, de certa forma, estava certo. Vou esquecer quem sou; mergulhar na dor, esquecer seu sorriso, nome, abraço quente e vivo. Aceitar de vez que o destino sempre me propôs: a dura e simples pena de estar só no meio de uma grande multidão

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